sexta-feira, 9 de abril de 2010

NADA.


Ainda de madrugada deleitada em melancolia ouviu pássaros, garças o que era aquilo mesmo.

Sono sem sono, sono impreguinantemente chato que devorava suas pálpebras vagarosamente. Adiantava de muito se cinco apenas cinco minutos depois ela acordaria, seria la seu relógio interno ha avisando de algo.? Bobagem eram apenas esperanças contidas entrando em um filtro, ali bem abaixo do coração do ventrículo esquerdo mesmo transformando e pura tristeza sacana.
Mesmo assim, pega te no sono, belíssima escola de samba um abre alas de pupilas dilatadas e um samba enredo de rosto que incha e desincha, moderação seria algo risório não seria.
Em um pique extravagante de outra pessoa o tempo foi roubado, os nervos do Cortez Frontal totalmente irritadiços, gritavam de desarmonia, um puto de prazer em sentir a dor do desespero... um PARA, só cinco minutos pelo amor de Deus.
Ao caminhar ainda existia aquele cansaço, a fadiga de uma noite pessimamente dormida, de um ápice momentâneo de frenesi insistente.
E anda te, anda te num atraso próprio dela.
Respira, acende outro câncer obviamente;
Oi pode me informar onde eu posso encontrar um pouco de adrenalina ou analgésicos, por favor?
Em que tempo, espaço ou avenida estamos.?
Melhores escolhas em um dia balbuciado.
Ai sim...
Ter acessos no meio da avenida são divertidos, acompanhar com alegria são felicidades próprias, não precisa ser explicado.
A bobice obrigatória já vem de antes, palavras que enchem o rosto de sorrisos, mesmo sendo prováveis mentiras ou ilusões claras.
Quando em sua luz atravessou o lago, deu se de cara com o nada, uma deturpação do que seria nada em sua mente.
E volta se ao mesmo fatídico começo.

NADA.