domingo, 29 de novembro de 2009

Qual hoje seria o sentido de palavras sem sentidos.?


Qual hoje seria o sentido de palavras sem sentidos.?
Qual hoje seria o sentido de sentimentos momentâneos sem sentido.?



Transporta-te até o passado para tentar ao menos sentir novamente aquele sentimento puro;
Transporta-te até o futuro e tenha a certeza de que nunca será feliz;



Definha-te em seus pensamentos torpes de alegrias passadas;
Definha-te em sons agudos de melancolia;





Sem sentido olhe pela janela e não veja nada;
Veja e encontre na escuridão um ponto de partida;
Nos trágicos galopares de um cavalo que em seus olhares vejo tristeza;


Pensou ali caída embriagada rodeada de estranhos, que um dia seria feliz;
Pesou, pensou que de tanto pensar desacordou;
Relembrando belas tragédias;
Viu sim ela viu que nunca seria realmente feliz.



Esperanças são grandes,
Mas transtornados pensamentos são maiores;
Viu se jogada ali sendo guiada pela morte;
Vendo um único caminho a seguir;
Barqueiro tome meu ultimo tostão e me leve ate meu descanso;



Inebrie-me de pavores; pois é por eles que vivo e morro hoje.



segunda-feira, 23 de novembro de 2009



Por um longo tempo, pela primeira vez escrevi seu nome inteiro em um lugar e não doeu tanto, e não chorei tanto.



Hoje me lembrei de ti, lembrei de uma vez que estávamos sentadas, simples assim, e uma garotinha chego perto nem sabia se ela sabia falar direito, mas indagou palavras tão lindas, ali e daquele jeito, duas frases que pra muitos não fariam nenhum sentido, até por que ninguém sabia dos reais sentimentos, apesar de que nossos olhos e olhares nos entregavam sem dó ou piedade rs, mas pra nós as frases fizeram sentido.


A pequena garota disse:


_ Que bom; que bom que vocês se amam.


_ Mamãe disse que vocês são lindas juntas.


Oo.


Aquilo de um jeito tão bobo, uma menina tão pequena significou tanto mais tanto.


Hoje, então, por que lembrei, eu voltando pra casa vi essa cena de novo, porem, dessa vez sem você.


Sentada no banco do ônibus encostei a cabeça e cochilei por alguns segundos, quando do nada sinto algo, uma pequena menina sem nunca ter me visto, ou ter me conhecido acariciou meu rosto e de um jeito tão bobo como aquela que um dia nos fez sonhar, balançando a cabeça para cima e para baixo disse:


_ Mimi; mimi.


Fechei os olhos e seu perfume veio; seu rosto emplacou na minha mente novamente; em mim um sorriso tão mais tão enorme e uma saudade sem limites pronunciáveis apareceram.


O que dói mais, agora, e nos momentos que viram é o simples fato de saber que a cada vez que chover, a cada gota que cair será um motivo para que eu me lembre de você e sinta sua falta insanamente.


Saber que a cada sorriso que me dão nenhum me causara o frenesi que tinha quando via o seu, e podia ser até aquele sem graça que vinha junto com uma leve vermelhidão no rosto de acompanhante, ou aquele que você me dava quando ia entra em cena, é aquele nervoso mesmo.


Fiz questão de por muito tempo não te colocar pra fora, não dizer teu nome, não lembrar do teu rosto, não lembrar da tua flor preferida [Lírios], das tuas manias bobas, dos teus ticks e do quanto era bom amar você, mas agora que veio tudo isso átona, vi que fui boba por te esconder tanto tempo dentro do meu coração.


Meu anjo tenho saudades, saudades de quando sonhava sem me preocupar em cair das nuvens por que tinha você pra voar junto a mim e segurar minhas mãos.


Ontem... Hoje... Amanha... E pra toda a Eternidade... Jhulia Cheville Bouvié.